Camarada, comigo é o contrário, eu nunca me senti mal em dizer que sou comunista, porque não posso dizer que sou capitalista, uma vez que não sou burguesa e não detenha nada além da minha força de trabalho da viver. O trabalho de base é feito como trabalho de formiguinha, precisa de um todo e compromisso que já entramos em desvantagem. Esse mesmo termo "desvantagem" também apareceu para mim em uma fala da minha babá de umbanda, no terreiro, que é um terreiro lgbt, falamos muito sobre questões políticas na nossa vida, e a babá pontuou, em qualquer lugar que nos colocamos já estamos em desvantagem, então precisamos dos nossos, da comunidade. Entendo completamente suas questões, mas se olhar um pouco pelo viés psicanalitico, vera que ninguém é tão importante assim, então passei e me cobrar menos e fazer o que tem pra hoje, e sempre sonhando com o mundo comunismo. O horizonte está lá, tem dias que o caminho é sozinho, acompanhado, mas sempre tem mais gente na caminhada. Não sei se ficou claro o que quis dizer mais, mas não tenha vergonha do que você acredita e quer se sentir livre para dizer quem é, até porque se do outro lado estiver um nazifascista ou um alienado conservador, não se importe, do mesmo jeito que ele nos vê como aberrações, sabemos que as aberrações são eles.
adorei o seu comentário! não deixo de falar o que sou, apenas me envergonho disso um pouco pelas razões que comentei. no mais, minhas sessões de terapia estão marcadas. a luta é diária
Queria te mandar um áudio mas vou fazer o que eu posso com o espaço do comentário! Tenho uma arte na minha parede que diz “jamais cair na tentação de odiar o povo” e pra mim começa aí a dificuldade com o comunismo, meu calcanhar de aquiles é lidar com as pessoas, com as suas incoerências, alienações, dificuldades, pensar que conseguem ser pedras gigantes no caminho de um horizonte melhor para elas mesmas é suficiente para eu não saber dialogar direito, ser uma péssima panfletaria principalmente. Vejo a esquerda numa intensa briga de ego e não consigo acreditar de verdade que vamos conseguir influência suficiente para uma revolução, então COMO me denominar comunista por aí se o povo, muitas vezes, me afasta da construção coletiva e também sentindo no fundo do peito que a revolução não passa de um sonho infantil. Depois de muitas crises sobre isso tenho feito as pazes com a ideia de que o que me faz comunista não é nada dessas coisas, é a fé (com toda a carga mesmo do termo) na construção coletiva, a noção de que nada somos sem nós, mesmo que nosso grupo tenha infinitos nós para desatar, todos estão fortemente apertados pelo capital. Meu inimigo é a crueldade capitalista, e se eles não tem vergonha de vestirem essa camisa por que eu teria de vestir o seu avesso? As vezes brinco que sou comunista não praticante (ao contrário de você me falta respaldo teórico, mas sobra militância prática), mas no fundo a gente ouve, fala, vive, pensa fundamentado no comunismo, e talvez seja sobre isso no fim das contas
Apenas um adendo, tenho pra mim que o militante de verdade é que o vive a práxis, quase como o equilíbrio não só perfeito como ideal. Contudo, os que vivem apenas um dos lados obviamente ajudam a coisa toda, tento só viver a vida me perguntando se eu tô fazendo tudo que eu posso, porque se for realmente isso então tá tudo bem, mas se não for…
esse texto me fez sentir menos sozinha na minha própria hipocrisia. acho que esse é o primeiro passo pra superá-la: reconhecer coletivamente nossas limitações individuais sem desistir dos ideais. sua escrita é encantadora!!!
Super me identifico. O socialismo chegou na minha vida depois de uma fase crente, sim sou ex-crente, então já não tinha mais paciência para lidar com pessoas e me organizar em qualquer coletivo. Mas, como professora, dou um jeito de fazer das minhas aulas um espaço de reflexão, também.
Esse texto me fez refletir como a rotina corrida, os estudos que ocupam 99% do nosso tempo que já é "escasso" como você mesmo disse, fazem com que nossos estudos sobre política, história e ciências humanas no geral sejam interrompidos!
Sabe o que é mais interessante? Quando desfrutamos dessa "correria", entendemos com um pouco mais de empatia, a situação enfrentada pelos trabalhadores no que se refere ao conhecimento superficial sobre o nosso próprio sistema e a estrutura política (as pautas abordadas, ideologias e etc), pouco se fala sobre esses temas, não sobra tempo para estudar sobre esses temas, e assim a nossa classe cai no conformismo com a atual situação.
é muito difícil ter tempo quando vendemos nosso tempo de vida pra sobreviver. temos q tentar, sim, mas temos que ser compreensivos com nossas próprias situações. pelo menos não estamos sozinhos ♥️✊🏼
O comunismo cresce camarada. Sei que vivemos uma opressão terrível e, às vezes, não nos sobra energia para que possamos mudar o mundo. Todavia, devemos lembrar que, com a organização, conseguiremos. E essa organização pode ser do jeito que for possível: nas redes sociais, no núcleo familiar, no seu trabalho, no seu círculo de amigos, etc. A questão é que não será fácil, nunca foi, nem para as primeiras revoluções, nem será para a revolução brasileira. Não podemos perder a esperança, afinal é isso que o capitalismo precisa. Pessoas sem esperança não fazem revoluções. Então, vamos nos fortalecer aqui e lá fora!
obrigado pelas palavras ♥️ jamais perder a esperança. inclusive, a organização, o apoio mútuo, pode transformar vidas. pra mim, isso já basta, mesmo que eu não viva para ver uma revolução acontecer.
Amei a forma como você estruturou o texto, super criativo. Faço coro aos seus questionamentos sobre a forma como nos colocamos politicamente porque, de fato, tudo hoje em dia é muito mais complexo do que simplesmente assumir ser alguém de direita, esquerda, comunista ou socialista. Tenho um pouco esse receio, também, de como alguém de esquerda, não estar fazendo o bastante dentro daquilo que acredito, me eximindo de debates e de mobilizações sociais, mas acredito que o mundo polarizado nos reduz na mesma medida que nos aprisiona e dá medo. Nos associar a qualquer coisa hoje já é também assumir todos os signos e significados que ele carrega, e isso é não só reducionista como desconfortável e até mesmo ineficaz pra luta como um todo. Gostei muito do seu texto, e concordo, acho que nesse contexto, fazer o que a gente pode dentro do nosso círculo já é ser fiel às nossas ideologias.
O sistema é cruel, mas nós somos mais ainda. A gente faz o que pode e ainda se martiriza, e eu digo isso porque também sou assim. O que é fazer o que se pode? É fazer aquilo a que se tem aptidão. Quem é de falar vai falar. Quem é de converter vai converter. Quem é de observar e escrever assim o fará. Sempre me cobrei por fazer pouco e ser muito tímido, especialmente nas redes sociais, onde parece haver um espaço democrático e dá para crescer organicamente. Mas eu, por exemplo, não funciono assim, e talvez nem conseguiria, trabalhando oito horas por dia, dependendo de transporte público e precisando estudar para melhorar de vida. A gente faz o que pode. Eu tento colocar o ponto de vista socialista em cada conversa e debate político que surgem no trabalho e na família. No seu caso, você fez muita coisa já. Que cada um tenha a coragem de fazer o que está ao alcance, e também a autocompaixão de entender até onde pode ir. Esquerdistas cansados e doentes são mais maleáveis ao poder.
Vou te falar que, enquanto socialista, nunca fiz nada. A não ser escrever. Sou péssimo ao vivo, não sei falar direito, só dou opinião política se tiver intimidade com a pessoa. A única coisa que sei fazer, até hoje, é escrever. E tento me comunicar com "o povo". Falo de futebol. Falo putaria. Falo palavrão. Falo de maconha, bebedeira. Tento me comunicar com as pessoas que me cercam, que geralmente são caras, de 18 a 35 anos, que gostam de futebol, UFC, torcida organizada, carro, essas coisas. De resto, confesso, além de escrever, eu só leio. Nem camisa do Lenin eu tenho. Ótima crônica, aliás.
Caí de paraquedas no seu perfil outro dia por acaso e adorei seu texto sobre nossa vida também ser interessante (se soubermos contar boas histórias hahah) e agora vejo que fiz certo em te seguir :) ótimo texto! Também me sinto assim por não conseguir atuar na militância. Moro no Canadá e mal dou conta de mim, aí me sinto uma fraude e “não digna” de me denominar como comunista. Por outro lado, é importante que a gente dê nome aos bois, sim (ainda mais num mundo que demoniza tanto a causa) e que sigamos tentando fazer nossa parte, mesmo que pequenas coisas…
Eu acredito que não é necessário ser essa figura 100% do tempo, ainda mais que você escreve! E a escrita é uma ótima forma de educação.
Se não for incômodo (eu sou nova nesses assuntos, sempre me afastei de discussões políticas e só agora que reconheço a importância dela na vida) poderia indicar livros, artigos, escritores, para aprofundar mais no assunto?
pra começar, SUPER recomendo o livro “se quiser mudar o mundo”, da Sabrina Fernandes. esse livro te pega pela mão e te introduz no tema maravilhosamente. foi o primeiro que li, aliás!
A Sabrina também tem uma newsletter aqui, chamada the ecocene.
Camarada, comigo é o contrário, eu nunca me senti mal em dizer que sou comunista, porque não posso dizer que sou capitalista, uma vez que não sou burguesa e não detenha nada além da minha força de trabalho da viver. O trabalho de base é feito como trabalho de formiguinha, precisa de um todo e compromisso que já entramos em desvantagem. Esse mesmo termo "desvantagem" também apareceu para mim em uma fala da minha babá de umbanda, no terreiro, que é um terreiro lgbt, falamos muito sobre questões políticas na nossa vida, e a babá pontuou, em qualquer lugar que nos colocamos já estamos em desvantagem, então precisamos dos nossos, da comunidade. Entendo completamente suas questões, mas se olhar um pouco pelo viés psicanalitico, vera que ninguém é tão importante assim, então passei e me cobrar menos e fazer o que tem pra hoje, e sempre sonhando com o mundo comunismo. O horizonte está lá, tem dias que o caminho é sozinho, acompanhado, mas sempre tem mais gente na caminhada. Não sei se ficou claro o que quis dizer mais, mas não tenha vergonha do que você acredita e quer se sentir livre para dizer quem é, até porque se do outro lado estiver um nazifascista ou um alienado conservador, não se importe, do mesmo jeito que ele nos vê como aberrações, sabemos que as aberrações são eles.
adorei o seu comentário! não deixo de falar o que sou, apenas me envergonho disso um pouco pelas razões que comentei. no mais, minhas sessões de terapia estão marcadas. a luta é diária
é uma construção, fique bem ♥
Queria te mandar um áudio mas vou fazer o que eu posso com o espaço do comentário! Tenho uma arte na minha parede que diz “jamais cair na tentação de odiar o povo” e pra mim começa aí a dificuldade com o comunismo, meu calcanhar de aquiles é lidar com as pessoas, com as suas incoerências, alienações, dificuldades, pensar que conseguem ser pedras gigantes no caminho de um horizonte melhor para elas mesmas é suficiente para eu não saber dialogar direito, ser uma péssima panfletaria principalmente. Vejo a esquerda numa intensa briga de ego e não consigo acreditar de verdade que vamos conseguir influência suficiente para uma revolução, então COMO me denominar comunista por aí se o povo, muitas vezes, me afasta da construção coletiva e também sentindo no fundo do peito que a revolução não passa de um sonho infantil. Depois de muitas crises sobre isso tenho feito as pazes com a ideia de que o que me faz comunista não é nada dessas coisas, é a fé (com toda a carga mesmo do termo) na construção coletiva, a noção de que nada somos sem nós, mesmo que nosso grupo tenha infinitos nós para desatar, todos estão fortemente apertados pelo capital. Meu inimigo é a crueldade capitalista, e se eles não tem vergonha de vestirem essa camisa por que eu teria de vestir o seu avesso? As vezes brinco que sou comunista não praticante (ao contrário de você me falta respaldo teórico, mas sobra militância prática), mas no fundo a gente ouve, fala, vive, pensa fundamentado no comunismo, e talvez seja sobre isso no fim das contas
obrigado por compartilhar isso aqui! ❤️ divido as mesmas reflexões
Caracaaa, excelente reflexão!
Apenas um adendo, tenho pra mim que o militante de verdade é que o vive a práxis, quase como o equilíbrio não só perfeito como ideal. Contudo, os que vivem apenas um dos lados obviamente ajudam a coisa toda, tento só viver a vida me perguntando se eu tô fazendo tudo que eu posso, porque se for realmente isso então tá tudo bem, mas se não for…
esse texto me fez sentir menos sozinha na minha própria hipocrisia. acho que esse é o primeiro passo pra superá-la: reconhecer coletivamente nossas limitações individuais sem desistir dos ideais. sua escrita é encantadora!!!
é sempre um conforto saber que não estamos sozinhos. obgg 💕
Super me identifico. O socialismo chegou na minha vida depois de uma fase crente, sim sou ex-crente, então já não tinha mais paciência para lidar com pessoas e me organizar em qualquer coletivo. Mas, como professora, dou um jeito de fazer das minhas aulas um espaço de reflexão, também.
fazemos o que podemos 💕
Adoro esse tipo de texto à la “Poema em linha reta” onde o escritor assume escancaradamente suas falhas 😍
bom saber! 💕 haha tenho gostado de escrever assim tbm
Cirúrgico!
Esse texto me fez refletir como a rotina corrida, os estudos que ocupam 99% do nosso tempo que já é "escasso" como você mesmo disse, fazem com que nossos estudos sobre política, história e ciências humanas no geral sejam interrompidos!
Sabe o que é mais interessante? Quando desfrutamos dessa "correria", entendemos com um pouco mais de empatia, a situação enfrentada pelos trabalhadores no que se refere ao conhecimento superficial sobre o nosso próprio sistema e a estrutura política (as pautas abordadas, ideologias e etc), pouco se fala sobre esses temas, não sobra tempo para estudar sobre esses temas, e assim a nossa classe cai no conformismo com a atual situação.
é muito difícil ter tempo quando vendemos nosso tempo de vida pra sobreviver. temos q tentar, sim, mas temos que ser compreensivos com nossas próprias situações. pelo menos não estamos sozinhos ♥️✊🏼
que canal do discord é esse?
infelizmente esse canal não existe mais 😕
O comunismo cresce camarada. Sei que vivemos uma opressão terrível e, às vezes, não nos sobra energia para que possamos mudar o mundo. Todavia, devemos lembrar que, com a organização, conseguiremos. E essa organização pode ser do jeito que for possível: nas redes sociais, no núcleo familiar, no seu trabalho, no seu círculo de amigos, etc. A questão é que não será fácil, nunca foi, nem para as primeiras revoluções, nem será para a revolução brasileira. Não podemos perder a esperança, afinal é isso que o capitalismo precisa. Pessoas sem esperança não fazem revoluções. Então, vamos nos fortalecer aqui e lá fora!
obrigado pelas palavras ♥️ jamais perder a esperança. inclusive, a organização, o apoio mútuo, pode transformar vidas. pra mim, isso já basta, mesmo que eu não viva para ver uma revolução acontecer.
Estamos juntos 💖
Que texto legal, me identifiquei muito
Deu vontade de sentar contigo numa mesa de bar e conversar horas sobre esse assunto
puts, queria haha e obgg 💚
Sempre me culpei por isso e achava ser uma experiência individual, me senti acolhida com seu texto
feliz que meu texto te causou esse sentimento ♥️
Amei a forma como você estruturou o texto, super criativo. Faço coro aos seus questionamentos sobre a forma como nos colocamos politicamente porque, de fato, tudo hoje em dia é muito mais complexo do que simplesmente assumir ser alguém de direita, esquerda, comunista ou socialista. Tenho um pouco esse receio, também, de como alguém de esquerda, não estar fazendo o bastante dentro daquilo que acredito, me eximindo de debates e de mobilizações sociais, mas acredito que o mundo polarizado nos reduz na mesma medida que nos aprisiona e dá medo. Nos associar a qualquer coisa hoje já é também assumir todos os signos e significados que ele carrega, e isso é não só reducionista como desconfortável e até mesmo ineficaz pra luta como um todo. Gostei muito do seu texto, e concordo, acho que nesse contexto, fazer o que a gente pode dentro do nosso círculo já é ser fiel às nossas ideologias.
obrigado pelos elogios e pelo ótimo comentário ❤️
O sistema é cruel, mas nós somos mais ainda. A gente faz o que pode e ainda se martiriza, e eu digo isso porque também sou assim. O que é fazer o que se pode? É fazer aquilo a que se tem aptidão. Quem é de falar vai falar. Quem é de converter vai converter. Quem é de observar e escrever assim o fará. Sempre me cobrei por fazer pouco e ser muito tímido, especialmente nas redes sociais, onde parece haver um espaço democrático e dá para crescer organicamente. Mas eu, por exemplo, não funciono assim, e talvez nem conseguiria, trabalhando oito horas por dia, dependendo de transporte público e precisando estudar para melhorar de vida. A gente faz o que pode. Eu tento colocar o ponto de vista socialista em cada conversa e debate político que surgem no trabalho e na família. No seu caso, você fez muita coisa já. Que cada um tenha a coragem de fazer o que está ao alcance, e também a autocompaixão de entender até onde pode ir. Esquerdistas cansados e doentes são mais maleáveis ao poder.
palavras muito justas e acalentadoras, Lucas. amei seu comentário
Vou te falar que, enquanto socialista, nunca fiz nada. A não ser escrever. Sou péssimo ao vivo, não sei falar direito, só dou opinião política se tiver intimidade com a pessoa. A única coisa que sei fazer, até hoje, é escrever. E tento me comunicar com "o povo". Falo de futebol. Falo putaria. Falo palavrão. Falo de maconha, bebedeira. Tento me comunicar com as pessoas que me cercam, que geralmente são caras, de 18 a 35 anos, que gostam de futebol, UFC, torcida organizada, carro, essas coisas. De resto, confesso, além de escrever, eu só leio. Nem camisa do Lenin eu tenho. Ótima crônica, aliás.
nosso público alvo é bem distinto haha mas é bom que assim alcançamos mais gente! obrigado pelo elogio :))
hehehe, imaginei. Gostei do Caos de Estimação. Tenho procurado expandir meus horizontes. Sou meio eclético das ideias.
Caí de paraquedas no seu perfil outro dia por acaso e adorei seu texto sobre nossa vida também ser interessante (se soubermos contar boas histórias hahah) e agora vejo que fiz certo em te seguir :) ótimo texto! Também me sinto assim por não conseguir atuar na militância. Moro no Canadá e mal dou conta de mim, aí me sinto uma fraude e “não digna” de me denominar como comunista. Por outro lado, é importante que a gente dê nome aos bois, sim (ainda mais num mundo que demoniza tanto a causa) e que sigamos tentando fazer nossa parte, mesmo que pequenas coisas…
sim! é importante dar nome também porque o outro lado não sente vergonha alguma. precisamos ser um contraponto! e fazemos o que podemos…
ah, obrigado pelo carinho 💕
socorro me identifiquei horrores
Eu acredito que não é necessário ser essa figura 100% do tempo, ainda mais que você escreve! E a escrita é uma ótima forma de educação.
Se não for incômodo (eu sou nova nesses assuntos, sempre me afastei de discussões políticas e só agora que reconheço a importância dela na vida) poderia indicar livros, artigos, escritores, para aprofundar mais no assunto?
obrigado pelas palavras 💕
pra começar, SUPER recomendo o livro “se quiser mudar o mundo”, da Sabrina Fernandes. esse livro te pega pela mão e te introduz no tema maravilhosamente. foi o primeiro que li, aliás!
A Sabrina também tem uma newsletter aqui, chamada the ecocene.